Diamantes estão entre as pedras mais cobiçadas da alta-joalheria e tornam-se especialmente valiosos quando lapidados e cravejados de forma correta. Para avaliá-los com precisão, é necessário conhecimento especializado e um laboratório gemológico, mas há algumas dicas que podem te ajudar a conhecer o pontos essenciais sobre esta pedra tão fascinante! Veja:
A informação mais básica se refere aos 4 C’s dos diamantes, o conjunto de características que determina seu valor no mundo inteiro. São quatro palavras em inglês, que começam com o letra C: color (cor), cut (lapidação), clarity (pureza), e carat (peso medido em quilate). Somente com a combinação de todos estes fatores é possível chegar ao valor exato de um diamante. Por exemplo, uma pedra menor que tenha cor e pureza superiores às de uma pedra maior, pode ser mais valiosa. Um diamante pequeno excepcionalmente incolor (branco) pode custar mais que um diamante grande, de tom menos puro.
Cada uma destas características tem suas particularidades. Falando de peso das pedras preciosas (carat) é comum confundir a palavra com o quilate que se usa para ligas de metal. Mas atente-se: um quilate (ct) de diamante é diferente de um quilate (K) de ouro. Um ct equivale a 1/5 do grama, ou seja, 200 miligramas. Enquanto quilate (K) mede o porcentual do ouro puro na liga metálica, mas isto é assunto de um outro post.
A lapidação (cut) é uma etapa que transforma a pedra em uma tão sonhada joia, e claro, agrega valor. Existem diversos tipos: gota, multifacetada, triangular, quadrada, brilhante… Esta última é a mais famosa, e que também gera muita curiosidade. Afinal, qual a diferença entre diamante e brilhante? São sinônimos? Vamos à definição: brilhante é um diamante lapidado em formato redondo, com 57 facetas (também chamada full cut). É a lapidação mais conhecida e valorizada no mundo, muito comum em anéis de compromisso, pois é a que produz melhor efeito luminoso, graças aos diversos ângulos. Então lembre-se sempre: “todos os brilhantes são diamantes, mas nem todos os diamantes são brilhantes”.
Quanto à cor, sim, é possível encontrar diamantes coloridos na natureza (rosa, amarelos, negros, conhaque). Aqui, é necessário separar os brancos/incolores dos demais. É provável que os diamantes cor-de-rosa, por exemplo, por serem bem mais raros do que os brancos, sejam mais valiosos, mas isso não é regra. Se o diamante branco for mais puro, pode ser que ele valha mais do que o rosa. O conjunto dos 4’s é o determinante.
E você sabia que o diamante é a única pedra preciosa provinda de um único elemento químico? Sim, o carbono dá origem ao diamante. Mas isso é um presente da natureza dado apenas no conjunto de condições ideais (pressão e temperatura altíssimas). Se o conjunto não for o ideal, o carbono vira grafite.
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