Muitas pessoas me perguntam sobre o uso de ouro branco e do ouro amarelo juntos. Literalmente, a questão é: “pode misturar dourado e prata?” Tenho respondido o seguinte: Paris liberou geral. Não há roupa cintilante que não tenha os dois tons juntos, o branco e o amarelo e, às vezes, até um tom meio rosado. A melhor imagem para visualizar essa afirmação é o macacão de paetês que a Lanvin desfilou recentemente. Nada melhor, portanto, do que fazer a festa dos dois tons na hora de escolher suas joias. A ordem é navegar com graça e segurança nesse mar de excessos. Mas sem perder o bom senso, por favor. E lembrando, por exemplo, que brincos grandes “mandam” na organização estética que se estabelece a partir deles. Nas mãos/dedos e braços/pulsos fica estabelecida também, à maneira de cada uma, uma anarquia exacerbada para mobilizar a dupla aneis-pulseiras.
Nessa dinânica de ouro e prata, o truque é pensar que para ficar bacana e chic é necessário exatamente organizar a anarquia em questão. Do mesmo modo que algumas de nós brincamos de anarquizar a caretice nos anos de 1980, quando usamos aquelas bijoux enormes, agora o é papo outro. Você junta o que tem e usa mais corriqueiramente _ suas joias de muito tempo, inclusive as de valor afetivo_, acrescenta itens eventuais e compõe tudo com a inteção provocar caos e exagero, muito bem vindos para fazer companhia à roupa nada revolucionária dos tempos atuais.
Com dourados, prateados, entre outras pedras coloridas e diamantes, você define assim sua própria revolução, cheia de sentido fashion. >>> Costanza Pascolato
Abaixo, na capa de Vogue H.Stern, um belo mix das pulseiras Sutra de Diane von Furstenberg, em ouro branco e diamantes e ouro amarelo. No editorial interno, os experts da revista intercalaram duas pulseiras Indiado de ouro branco com uma de ouro amarelo:
Adorei a reposta.