Sangue real, princesa, artista. E brasileira
18 de Janeiro de 2010

A história da princesa Diane von Württemberg renderia um belíssimo filme. Nascida em Petrópolis, RJ, durante um curto período em que sua família esteve exilada no Brasil, ela tem sangue real por parte de pai, mãe e marido. Do lado paterno, descende de Luis Felipe, o último rei da França. Do materno, é tataraneta de d.Pedro II e neta da princesa Isabel. Em 1960, casou-se com o duque de Württemberg, da realeza alemã (para quem quer detalhes, na Wikipedia tem a árvore genealógica dela, com todos os ancestrais famosos).

Ainda adolescente, aos 14 anos, Diane enveredou pela arte da pintura e serigrafia. Depois abraçou também a escultura em metal, especialmente o bronze. Seus trabalhos são bem acolhido pela crítica e há sempre uma exposição marcada em alguma galeria (as últimas foram na Argentina e no Uruguai). Várias de suas esculturas estão espalhadas pelos jardins do castelo da família. E até hoje Diane faz questão de reverter a renda conseguida com sua arte para projetos de educação e nutrição de crianças carentes.

Diane costuma vir ao Brasil de tempos em tempos. Em suas passagens, sempre inclui compras de joias – muitas feitas especialmente para ela, como esse colar lindíssimo de turquesas, turmalinas e brilhantes, uma combinação de pedras pra lá de inusitada, feito pela H.Stern nos anos 80. Em seu castelo de Altshausen, na Alemanha, está uma das coleções de joias mais cobiçadas por colecionadores, já que a família nunca se desfez de nenhuma peça em mais de 1.200 anos.

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Christian Hallot, nosso embaixador, contou-me que esteve com a princesa muitas vezes. “Numa visita ao castelo, pude conhecer parte do tesouro. É impressionante”. >>> Roberta Rossetto

Em foto nos anos 80, com Ivo Pitanguy e Christian Hallot:

DvW, Pitanguy e Christian Hallot - baixa

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