Como acontece há décadas, compromissos profissionais continuam me levando a diferentes lugares do Brasil, e há duas semanas, em Vitória, no Espírito Santo, numa “turnê fashion literária” que incluiu cidades tão diferentes quanto Porto Alegre, Brasília ou Belo Horizonte, entre outras tantas. Observo que a brasileira parece cada vez mais segura sobre suas escolhas, incluindo aí a das joias que, nessa minha observação meramente intuitiva, estão cada vez mais conectadas com a ideia de nos fazer companhia e garantir alguma graça.
Não significa, que fique claro, eleger algumas prediletas e usar sempre as mesmas, mas escolher sempre aquelas que, dependendo do lugar e da situação, serão idealizadas como companhias perfeitas. O brinco que convida ao toque, o anel mais assertivo, a pulseira que rouba a cena.
Nesse sentido, mudar de roupa e de acessórios parece também uma decisão cada vez mais ligada à diversão. No caminho para o estilo, esse é um passo fundamental. Afinal, é impossível ter estilo se levando a sério demais. Nada a ver com determinação, disciplina, ambições, todas características valiosas. Levar-se a sério demais é não ter humor, não se divertir com banalidades, não ser capaz de rir de você mesma, das gafes que cometeu, da frase que disse sem querer, da roupa errada que comprou, da situação embaraçosa que viveu. Humor, na definição precisa, é capacidade de perceber, apreciar ou expressar o que é divertido. Isso você pode praticar sempre. Na hora de escolher a roupa, os amigos, os programas e, claro, as suas joias. Nada a perder. >>> Costanza Pascolato
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