Ao ver imagens, notícias e comentários recentes postados aqui _ sobre os anéis inspirados na Alice de Tim Burton_, não resisto à tentação de reforçar o coro elogioso para também dizer que sou fã confessa dessa coleção, ainda que, neste caso, minha opinião, como colaboradora da H. Stern, seja ultrasuspeita.
De qualquer forma, gosto da coleção porque ela sai de todos os lugares comuns e, em especial, da ideia da joia apenas como sinônimo de status e poder. Propõe mensagens visuais por meio da joia. Por isso, seu maior poder é exatamente rejuvenescer a intenção da joia. Assim, está em plena sintonia com uma mulher contemporânea dentro de uma observação que há muito defendo: mais do que parecer jovem e rica, ela deve estar harmoniosamente adequada ao seu tempo e à sua persona.
Com esses aneis de Alice, as duas, mulher e joias, se atualizam sobremaneira no item linguagem visual do momento. Sem falar que o olhar mais atual para perceber a moda passa invariavelmente _e cada vez mais_ pela arte, neste caso com um toque surreal sobre o naturalista e figurativo. Sem jamais ser literal. É uma coleção importante que, para alguém como eu, que sempre viu na moda, na música pop e na arte o “triângulo sagrado do estilo” , garante um prazer especial ao ser contemplada. E usada, obviamente. >>> Costanza Pascolato
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