Por viajar muito a vida toda, vez ou outra alguém me aborda para perguntar sobre o “drama” da bagagem. Explico, primeiro, que prepará-la não deve ser uma experiência dramática. Depois, reforço, acredito sinceramente que é possível se divertir até fazendo malas. Sendo mais prática, digo que consigo levar o necessário para o tempo que vou estar viajando.
O melhor jeito para não levar coisa demais é checar as condições metereológicas para onde vai antes de colocar em cima da cama cada look (para o dia e a noite) que pretende usar. A parte de baixo deve poder ser usada duas ou três vezes. Na minha mala nunca faltam pashminas. É o maior curinga fashion em viagens. Serve no avião quando faz frio, dá para enrolar ao redor do pescoço de dia ou ser usado como xale de noite. Bom levar um claro e um escuro.
Entre as roupas, é sempre bom priorizar os tecidos que não amassam. Por isso, a malha é sempre ideal. O que amassa, levo em plásticos. Sapatos vão dentro de saquinhos de tecido. Melhor começar a montar a mala com a peças mais pesadas, sapatos, necessaires, depois as peças que amassam, vestidos e camisas.
No item joias, pense em versatilidade e praticidade. Traduzindo: leve aquela pulseira, aquele brinco, anel ou colar _ou os quatro_ que você mais tem usado no momento e também uma segunda opção prática, versátil e mais neutra para variações, seguindo o mesmo raciocínio de destino, tempo e mood de viagem. Ninguém, afinal, precisa levar sua coleção de pedras preciosas para uns diazinhos na praia ou em Nova York.
Por: Costanza Pascolato
Foto de Veneza: Wagner Fontoura @boombust