Na moda ou na linguagem feminina do corpo, unhas sempre estiveram repletas de simbolismos, funcionando como recurso eficiente para revelar personalidades, intenções ou estilos. Da “tigresa” ultra-sexy _ preferencialmente de unhas negras_ à singela princesa de sonhos e bases perolados, tudo parece ser possível na utilização dessa pequena área estratégica para o gestual das mulheres. E nada, no momento atual, fascina mais as garotas do que um movimento coletivo à la unhas de “camaleoa”, vide o hype dos esmaltes Chanel, por exemplo. De intenções marotas, elas mudam a todo instante de cores, tons, e acabamentos, muitos deles inimagináveis até em tempos recentes. Não importam idades, tribos e tipos físicos. A infinidade de esmaltes e adereços para unhas viraram um código global entre meninas do mundo inteiro. Até as campeãs olímpicas da seleção brasileira de voleibol usam, de comum acordo, segundo li, esmaltes de uma determinada cor como representação de força para enfrentar suas adversárias na hora do jogo. Por essas e outras, as novas unhas e as muitas cores e texturas de esmaltes disponíveis “conversam”, “dialogam” com as joias _ anéis, em especial_ ainda que afirmação pareça surreal para quem não é da moda. A relação é tão direta e evidente que até as pulseiras entram nessa conversa. Elas estão mais soltas, informais, exatamente por causa das unhas. Pessoalmente, gosto quando há uma sintonia de tons _das pedras das joias_, com a cor do esmalte. Nada muito combinadinho, óbvio, mas num raciocínio harmonioso que permite criar “cartelas” de verde, vermelhos, azuis, amarelos, etc para, numa única pincelada, contemplar tanto o desejo recorrente de mudar _ se transformando o tempo o todo_, como a coerência do estilo, função essencial das joias. Com anéis da linha Highlight, aqui da H.Stern, por exemplo, não há esmalte, cor ou textura, improváveis que sejam, que não funcione.
>>> Por Costanza Pascolato