Quando (ainda) me perguntam sobre o gosto por óculos, volto ao sentido original desse acessório tão prático quanto utilitário para fazer minhas observações básicas sobre o tema. Escuros ou usados para corrigir a visão, eles são, não se esqueça, fundamentais para estabelecer seu estilo. Pelo rosto, pelo olhar, que informa e revela sobre alguém, eles também são eloquentes na criação de uma imagem.
Óculos são tão importantes que o ideal mesmo seria ter uma coleção, a serviço de efeitos dos mais significativos: esconder, proteger, dar charme, credibilidade, mistério e uma infinidade de outros. Você muda de óculos, muda de atitude. Para montar esta coleção _e manter-se atualizada_, informe-se nas revistas de moda (atente para os anúncios, que, neste segmento, realmente antecipam tendências).
Se você odeia lentes ou gosta de fato de fazer estilo com seus pares, o ideal para óculos de grau seria ter uma armação de acetado tipo última moda, outra de metal finíssima e uma terceira, para os dias em que quiser parecer sem óculos, de três peças, aquelas sem armação, com as astes que saem diretamente da lente.
Qual o desenho a escolher? Corra para o espelho e experimente à exaustão, fazendo mais atenção para os que tiverem design mais limpo, sem afetações, e que combinem com o desenho do seu rosto. Óculos redondos eventualmente podem parecer desatualizados. No meu caso, por exemplo, como tenho o rosto quadrado e o nariz comprido, os arredondados sempre acabam se ajustando melhor.
Os escuros? Tê-los como companheiros inseparáveis é necessário. São determinantes para compor o personagem. Para esta coleção, três é um número básico, mais ou menos esportivos, ou clássicos. Pense em variar dependendo da hora, do dia ou da noite. Sim, você pode usá-los à noite sem medo de parecer uma garota de 20 anos. Há inclusive lentes mais claras, perfeitas para uso noturno. Disfarçam rugas e reforçam o que todas precisamos: o estilo.
>>> Por: Costanza Pascolato