Adoro Joias

Para o Dia das Mães deste ano, a H.Stern preparou um lançamento muito especial: a segunda edição da coleção H.Stern por Oscar Niemeyer!

As 34 novas joias que integram a coleção haviam sido projetadas, a partir de desenhos de Niemeyer e aprovadas pelo próprio, em seu último ano de vida, e seguem a linha de inspiração da primeira versão: os traços únicos, simples e naturais do arquiteto que foi, antes de mais nada, um exímio desenhista.

Contornos sinuosos, linhas leves e contínuas que parecem levar ao infinito podem ser vistos em uma nova  seleção de anéis, brincos, pendentes e pulseiras. O minimalismo e a leveza, moldados em ouro amarelo ou ouro branco com diamantes, são características comuns aos diversos desenhos, que foram inspirados em obras clássicas ou rabiscos desconhecidos – todos com a assinatura inestimável de Niemeyer. Uma prova de que sua obra segue viva, como os caminhos infinitos traçados por ele!

Vamos conhecer as linhas de joias?

PÁSSARO – Numerosos desenhos de Niemeyer retrataram as curvas femininas com extrema espontaneidade. Em um deles,  uma mulher deitava segurando um pássaro em sua mão. Tais contornos foram redesenhados pela H.Stern em forma de brincos, anéis e pendentes de ouro amarelo texturizado ou de ouro branco com diamantes.

RAMPAS – Se na arquitetura formal as rampas são um elemento funcional para promover a circulação entre espaços em desnível, para Niemeyer elas sempre foram muito mais do que isso! Sinuosas, as rampas em seus projetos tornam-se passarelas capazes de percorrer espaços internos de maneira singular ou unir – com beleza surpreendente – as edificações aos espaços naturais que as cercam. Estas formas simples levaram à criação de anéis e brincos, em que uma curva central cruza os caminhos das rampas de ouro amarelo ou de ouro branco com diamantes.

ALVORADA –  As formas tridimensionais das colunas do Palácio da Alvorada – que se apoiam no chão sobre um de seus vértices e parecem flutuar sobre o espelho d’água em frente ao Palácio, provocando sensação de espaço infinito – tornaram-se um símbolo da capital do país, presente no Brasão do Distrito Federal. Seus contornos geométricos surgem agora materializados em ouro, dando forma a brincos leves que, assim como as colunas, parecem flutuar quando vestem a orelha.

ORLAS – As linhas sinuosas que desenham as margens dos rios e oceanos – em especial nas paisagens brasileiras – sempre foram fonte de grande inspiração para Niemeyer. Nesta linha de joias, anéis e pulseiras ganham formas pelo simples contorno de uma curva prolongada. Parecem desenhar uma linha contínua que nos remete a passeios memoráveis à beira-mar, sobre faixas de areia intermináveis, concordam?

MONUMENTO – O Parque Ibirapuera integra uma rara beleza verde ao projeto arquitetônico de Niemeyer, com edificações como a Oca, o prédio da Bienal e o lindo Auditório Ibirapuera. O que pouca gente sabe, no entanto, é que o projeto do parque também contava com uma escultura, que viria a ser o Monumento do IV Centenário paulistano e previa uma haste central que era envolvida por uma espiral em seu entorno. Esta obra foi a inspiração para a criação de dois pares de brincos – feitos de ouro amarelo ou ouro branco com diamantes – à sua imagem e semelhança.

TRAÇOS – Desprendidos de um significado restrito, os designers H.Stern se inspiraram em desenhos de origem indefinida, com a assinatura das formas irregulares do arquiteto. Tais traços deram origem a anéis em que arcos vazados se entrelaçam sobre o dedo formando uma imagem que remete a união, a algo que se desconhece o início ou o fim. Os anéis foram interpretados em duas versões de ouro amarelo e duas de ouro branco e diamantes.

FLOR – A obra de Niemeyer inclui também desenhos despretensiosos, como a gravura em que uma mão anônima segura uma flor de quatro folhas. Uma única linha dá forma à imagem, que apesar de remeter a desenhos infantis devido à sua simplicidade, é extremamente sutil e poética!  Este desenho originou uma linha de joias H.Stern que agora ganha anéis de ouro amarelo e ouro branco com diamantes, um pendente e dois pares de brincos. Os contornos vazados das peças fazem referência ao apreço de Niemeyer pelas áreas não preenchidas, pelos vãos livres. “Arquitetura é vencer espaços… O espaço faz parte da arquitetura”.

BRASÍLIA – A obra mais famosa de Niemeyer também inspirou a H.Stern! As cúpulas côncava e convexa do Congresso Nacional emprestam suas formas às joias. A linha, que agora recebe dois modelos de anéis, de ouro amarelo ou ouro branco com diamantes, apresenta linhas contínuas e vazadas, que abraçam o dedo feminino de forma leve e sensual.

COPAN – Esta linha de joias reverencia um dos ícones da poesia concreta da capital paulista – cantada por Caetano Veloso em Sampa – e projetada por Niemeyer no lendário edifício Copan, que paira como uma onda no horizonte da metrópole desde a década de 50, contrastando com os ângulos retos predominantes na arquitetura local. Foi o desenho ondulado e marcante que deu origem às joias Copan, que está ganhando anéis em forma de ondas de ouro branco cravejadas de diamantes.