Movida pela paixão, Mayana Zatz dedica seus dias à pesquisa científica, tentando descobrir os segredos para a longevidade e para a qualidade de vida. Conciliando a ciência com a ética, acredita que este ramo promoverá a maior revolução do século 21.
Nascida em Israel, mudou-se para São Paulo com a família ainda na infância, após viver um período em Paris. Foi na capital paulista que sua curiosidade pela vida humana falou mais alto: “Queria entender como as características são transmitidas de geração a geração”, declarou em recente entrevista à Vogue H.Stern.
Décadas depois, Mayana é Professora Titular de Genética do Instituto de Biociências e coordenadora do Centro de Pesquisas do Genoma Humano e Células-Tronco da USP, e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências de Países em Desenvolvimento.
Premiada internacionalmente e com centenas de artigos publicados, o trabalho de Mayana tem ênfase em Genética Humana e Médica. Entre os prêmios, destacam-se o LÓreal/Unesco para mulheres na ciência (2001), prêmio TWAS em pesquisa médica (2004), prêmio México de Ciência e Tecnologia (2008) e prêmio Conte Gaetano por trabalhos sociais (2011). Entre seus projetos atuais, estão o estudo do ameaçador Zika vírus e um projeto para identificar o segredo daqueles que vivem bem após os 80 anos de idade.
No livro GenÉtica: escolhas que nossos avós não faziam (2011), a pós-doutora pela Universidade da Califórnia revela sua consciência sobre a responsabilidade de influenciar decisões vitais com seu trabalho de Aconselhamento Genético, dedicado a famílias com histórico de síndromes hereditárias. Sua assinatura? “Como na Natureza nada fica igual – ou melhora, ou piora – o meu compromisso é lutar sempre para melhorar, conciliando a ciência com a ética”.
Aperte o play e confira o vídeo com Mayana Zatz: