Visivelmente assustado com a ideia de compromissos mais duradouros, um rapaz me pede uma dica para um presente sem “segundas interpretações”, palavras dele. Motivo: um anel dado a uma ex-namorada deixou a garota tão afoita, achando que aquilo queria dizer algo mais, que a relação dos dois naufragou meses depois da gentileza _o que quase traumatizou o moço.
Para ele e para os que estiverem em situação similar, querendo presentear e impressionar sem se comprometer, sugiro uma bela pulseira. Conforme digo em Confidencial, livro que lancei este ano, a pulseira tem uma aura afetiva. Talvez porque na hora de comprar, você nunca a priorize. Por algum motivo não tão lógico, pulseira sempre lembra presente. Vem daí a sensação de que você sempre pode ganhá-la. Quando isso acontece, achamos o máximo.
Observando ao longo dos anos, a pulseira mantém-se superfeminina, apesar da suas tantas variações de uso. Misturadas, em pile up, quando idênticas, em argolas, por exemplo, como a moda eventualmente celebra, viram mania. O legal de presentear com pulseiras é que elas têm esta característica mais colecionável, para serem usadas sem restrições, dependendo do dia, da ocasião e do que a moda indica.
Outra das dicas do momento, que já disse aqui inclusive, é usa-lás amontadas, aglomeradas em vários formatos, cores, materiais e texturas. Portanto, rapazes, tranquilizem-se: por mais especial que seja, nesta temporada pelo menos, ela vai juntar-se a muitas outras, proveniente dos acervos das meninas. E ninguém precisa se casar só por causa de uma pulseirinha a mais. >>> Costanza Pascolato
Pulseiras Talismans, de DVF by H.Stern; Curvas e Flor, da Coleção Oscar Niemeyer; e Amor&Sorte, da MyCollection
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