Em tempos de tantas mudanças no mapa geopolítico da economia, da moda e das artes no mundo global, recebo a informação de uma nova edição do leilão que a prestigiosa Phillips de Pury & Company faz nos dias 14 e 15 de abril, em Londres. Em cena, a arte dos chamados países emergentes, ou seja, Brasil, Rússia, Índia e China.
A exemplo do que aconteceu no ano passado _quando obras de brasileiros como Lygia Clark, Helio Oiticica ou dos grafiteiros Os Gêmeos fizeram o maior sucesso_, a produção artística desses países ganha um dia e uma noite de vendas especiais que, segundo experts, tem cara e viés de investimento.
Significa que os BRIC continuam despertando o maior interesse artístico num momento em que a casa de leilões inglesa (que foi fundada em 1796) segue em plena expansão. A Phillips de Pury abriu um novo espaço em janeiro desse ano na Park Avenue, em Nova York. Na noite de inauguração da galeria, o leilão com peças de design contemporâneo da França, Itália, Estados Unidos e Escandinávia, movimentou alguns milhões de dólares, além da melhor frequência local.
Saiba mais sobre a primeira edição do leilão BRIC, ocorrido em 2010, no qual foram leiloadas obras de Lygia Clark, Vik Muniz, Os Gêmeos e Beatriz Milhazes, entre outros artistas, clicando aqui.
>>> Por: Costanza Pascolato