Uma garota me pergunta se acho “over”, assim mesmo, a silhueta dos super-colares. Não acho. Inclusive porque há um jeito bem contemporâneo de trazê-los a público _que é diferente da maneira como usamos aquelas mega-bijoux dos anos 1980, época que certamente a menina não viveu. Na linguagem do momento, ao optar por máxi-colares, observo que o melhor a fazer é pensar que você vai levar suas jóias para passear. Para tanto, o mais providencial é livrar-se de outros pares: brincos, pulseiras e até roupas muito influentes. Observe, por exemplo, como eles ficam à vontade sobre uma camiseta bem básica, fininha, de caimento impecável. É nesse contexto_ou sobre essa base estrategicamente casual_, que os máxi-colares não pesam nem ficam pretensiosos _ou over, como disse a menina.
Sempre com foco no pescoço e no colo, as mais criativas misturam tudo que lhes parece agradável aos olhos. Depois saem por aí com a ultrajante confiança que esses máxi-colares parecem ampliar. Tudo sem deixar de cool.
Colar Sunrise com três voltas de citrinos em diversas tonalidades de amarelo