Acredito que qualquer mulher tenha, pelo menos, um cardigã em sue armário. Peça versátil, ele é ótimo para levar a qualquer lugar, fácil de carregar, e pode ser usado por cima de vestidos ou até embaixo de casacos mais pesados.
O cardigã é um suéter sem colarinho e com botões comuns. Ele pode ser usado tanto aberto como fechado. Pesquisando em alguns livros encontrei sua história. Como a maioria das peças, ele era um paletó militar feito de malha de lã penteada, e foi usado pelo exército britânico durante a Guerra da Criméia. Recebeu este nome devido ao conde inglês Cardigan, James Thomas Brudenell, que liderou a brigada nesta batalha.
No século XX, foi adaptado para ser usado por todos e tornou-se popular entre os fabricantes de malhas, sendo produzido em diversos estilos e modelos. Na década de 1920 e 1930, Chanel ajudou a popularizar a peça como parte do twin-set, ou seja, o cardigã e a blusa.
Gosto muito de usar com vestidos ou por baixo de casacos pesados. Mas você pode usar também como fez na década de 1950 Grace Kelly, combinando-os com a saia-lápis, num look ultrafeminino. Ou pode fazer sobreposições e torná-lo ultramoderno.
Se você tem um cardigã de cor neutra, uma sugestão é usá-lo com cores fortes e formas assimétricas, como neste look, para deixa-lo mais atual:
Você pode manter o romatismo e a feminilidade do cardigã, atualizando-o com uma cor mais forte, usando com um vestido estampado. Estará atual e com uma peça clássica.
E se você faz um estilo rock’n’roll, pode usar sim um cardigã; é só seguir seu estilo. Um de caveiras da Thelure ou 284 caem muito bem. Ao invés de usar a tradicional jaqueta de couro, troque pelo cardigã. Depois me digam o que vocês acharam.
>>>Renata Ruiz